31 de outubro de 2009

Arquivo Secreto do Vaticano

Você já ouviu falar sobre o "Arquivo Secreto do Vaticano"?

Este texto responde algunas perguntas sobre ele: O que é? Como nasceu? Por que nasceu? Para que nasceu? Por que secreto?

O Arquivo Secreto do Vaticano, foi criado por volta do ano 1610, pelo Papa Paulo V, mas a sua história tem raizes bem mais antigas.

Desde o início da Igreja, Jesus Cristo deixou com seus Apóstolos a missão de propagar o evangelho. Mas também deixou a ordem que as suas palavras fossem guardadas e transmitidas sem manchas. Desde então coube a Igreja guardar a Palavra de Jesus Cristo até o fim dos tempos. Guardar e transmitir.

Com o tempo, a Igreja foi reunindo consigo, não apenas os Evangelhos, mas as cartas dos apóstolos, o textos dos Santos, os documentos da história da Igreja. Enfim, foi arquivando dados da sua história. Por esse motivo, a Igreja então pensou em um lugar para guardar os seus documentos.

O Arquivo Secreto do Vaticano na realidade é um complexo de salas e edifícios onde são guardados os documentos da Igreja Católica que dizem da sua história como Instituição de Cristo. O fato de ter o nome Secreto, muitas vezes é mal interpretado. Este arquivo apenas não é aberto ao público em geral. Por serem documentos bastante antigos, precisam de muito cuidade. Entretanto, atualmente, um pesquisador, preenchendo uma requisição pode ter acesso a esses arquivos.

Mas o termo Secreto, ao contrário do que se pensa, não designa segredo. Olhando a origem do termo na lingua oficial do Vaticano, o latim, o termo Arquivo Secreto do Vaticano significa na verdade Arquivo de Confiança do Vaticano. Quando uma dúvida surge, a Igreja recorre a sua História para não errar.

Hoje o Arquivo Secreto do Vaticano tem duas salas modernas de estudo que acolhem cerca de 1500 pesquisadores vindos de 60 países. Também lá existe uma sala de índices, uma biblioteca interna, uma sala de restauração e estudos sigilosos, um laboratório fotográfico de reprodução digital, laboratório de informática e o serviço administrativo.
Para saber mais, visite o site do Vaticano e acesse a área "Arquivo Secreto do Vaticano".


Texto adaptado de: http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum/2007/11/07/o-arquivo-secreto-do-vaticano/


27 de outubro de 2009

[FORMAÇÃO] Ecumenismo

No nosso último encontro (no dia 24/10) discutimos um texto bastante interessante sobre o crescimento da religião protestante no Brasil, o que acabou nos levando a abordar o tema do ecumenismo.

O texto abaixo traz alguns esclarecimentos importantes sobre o assunto e vale a pena ser lido.

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ECUMENISMO E INCULTURAÇÃO
Por: Prof. Felipe Aquino


O Concílio Vaticano II mostrou a importância do Ecumenismo e da Inculturação do Evangelho nas culturas do povo. Sobre isto o Papa João Paulo II falou claramente na Carta Encíclica Ut unum sint (Que todos sejam um-UUS).Infelizmente, porém, têm havido abusos e erros nestes dois assuntos importantes. No discurso que o Papa dirigiu aos Bispos do Brasil que estiveram com ele, em setembro de 1995, falou sobre isso:

“Em diversas ocasiões a Providência divina permitiu-me insistir naquela conclusão básica do Concílio Vaticano II, segundo a qual é decisão da Igreja assumir a tarefa ecumênica em prol da unidade dos cristãos e de a propor convicta e vigorosamente”(UR,1).

É preciso entender que o Ecumenismo é com as igrejas cristãs, aquelas abertas ao diálogo, como a Igreja Ortodoxa do oriente, a Anglicana da Inglaterra, e as tradicionais, históricas, derivadas do protestantismo; mas não com as seitas, às quais o Papa se referiu aos bispos como “uma ameaça para a Igreja Católica” na América. Ele disse aos nossos bispos, falando dos perigos de um falso ecumenismo ou de uma falsa inculturação:

“Já tive ocasião de comentar, mesmo recentemente, que , ‘não se trata de modificar o depósito da fé, de mudar o significado dos dogmas, de banir deles palavras essenciais, de adaptar a verdade aos gostos de uma época, de eliminar certos artigos do Credo com o falso pretexto de que hoje já não se compreendem. A unidade querida por Deus só se pode realizar na adesão comum ao conteúdo integral da fé revelada’ (UUS,18). Falando aos representantes do mundo da cultura em Salvador, Bahia, eu lembrava que ‘a inculturação do Evangelho não é uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente, mas uma verdadeira encarnação nesta cultura para purificá-la e remi-la ‘(Discurso, 20.X.1991,4).”

"O mesmo vale no campo ecumênico. Com efeito, no campo da inculturação como no do ecumenismo, nota-se uma certa facilidade com que a busca do entendimento, do acolhimento ou da simpatia com outros grupos ou confissões religiosas têm levado a sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica, na oração litúrgica, ou a concessões indevidas quanto às exigências objetivas da moral católica. Ecumenismo não é irenismo (cf.UR, 4 e10). Não se trata de buscar a unidade a qualquer preço". (g.m.)

“Este diálogo [ecumênico], que somente tem sentido se for uma busca sincera da verdade, poderá nos pedir que deixemos de lado elementos secundários que poderiam constituir um obstáculo de ordem psicológica para nossos irmãos de distintas denominações religiosas. Mas nunca será verdadeiro, autêntico, se implicar na mais mínima mutilação duma verdade da fé, no abandono da legítima expressão da piedade tradicional do povo cristão ou no enfraquecimento das exigências de séculos da disciplina eclesiástica ou das veneráveis tradições litúrgicas do Oriente, da Igreja Romana e outras igrejas do Ocidente”.

Se o Papa quis dirigir essas palavras marcantes aos nossos Bispos, certamente é porque aqui têm havido ensaios infelizes de inculturação e ecumenismo. É importante ressaltar certas coisas frisadas pelo Papa. Ele afirma que “não se trata de modificar o depósito da fé”, nem com a “mais mínima mutilação de uma verdade da fé”, e que a unidade que Deus quer só poderá se realizar “na adesão comum ao conteúdo integral da fé revelada”. Sem observar isso o ecumenismo é falso. Por outro lado, ele chama a atenção para o cuidado com a prática da inculturaçào do Evangelho, dizendo que “não é uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente, mas uma verdadeira encarnação nesta cultura para purificá-la e remí-la”. Sabemos que neste campo têm havido abusos.

É importante observar que o Papa diz que, “no campo da inculturação como no do ecumenismo, nota-se uma certa facilidade com que a busca do entendimento…tem levado a sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica, na oração litúrgica, ou a concessões indevidas quanto às exigências objetivas da moral católica”. E ele, diz que: “ecumenismo não é irenismo. Não se trata de buscar a unidade a qualquer preço”.

Em 1981, a Santa Sé, através da Sagrada Congregação dos Ritos, proibiu a chamada missa dos Quilombos e todas as formas de missas dedicadas às minorias; para que a Missa, Sacrifício de Cristo oferecido ao Pai, não sofresse qualquer manipulação ou conotação política. Há celebrações de “missa afro, missa do caboclo, etc”. Como disse D. Estevão Bettencourt, essas celebrações são mais “festejos folclóricos do nosso povo, associado a Carnaval e a cultos não cristãos” (Revista Pergunte e Responderemos, n.403/1995, p.32ss). No mesmo artigo D.Estevão afirma que “nos últimos tempos algumas paróquias do Brasil têm apresentado aos fiéis o espetáculo de Missa com instrumentos musicais, cantos, gestos e símbolos que lembram fortemente o folclore popular ou mesmo o Candomblé, a Umbanda, o Carnaval…que contrariam as instruções oficiais da Santa Sé”.

Para dar um exemplo disso, basta dizer que no 9° Encontro das Comunidades Eclesiais de Base em São Luiz do Maranhão, em julho de 1997, no encerramento do Encontro foi divulgada A Carta de S.Luiz, onde se lê que “lado a lado estavam, o arcebispo, o pastor evangélico, a mãe de santo e o pagé indígena - todos orando juntos…”

Fato mais triste ainda, foi a Parábola de autoria de Frei Carlos Mesters, publicada no Boletim de preparação do citado Encontro das Cebs. Nela, Jesus é apresentado um em terreiro de Candomblé, chamando a mãe de santo de “Mãe” (como se fosse Maria), colocando-se na fila para receber “passes”, dançando, invocando “orixás”, e outras coisas inacreditáveis, além de afirmar que “ali está o Reino de Deus”. Tudo isso nos parece uma grande profanação à Pessoa de Jesus.Em artigo na revista PR (n.423, agosto de 97), D. Estevão Bettencourt, classificou a Parábola de Carlos Mesters, como Blasfêmica.

Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/06/26/ecumenismo-e-inculturacao/

22 de outubro de 2009

[ACONTECE NA IGREJA] Anglicanos querem vir para a Igreja Católica

Em todo o mundo muitos anglicanos estão pedindo à Igreja Católica para nela ingressarem; muitos deles estão insatisfeitos com a aceitação da aprovação da ordenação de mulheres e a aceitação de um bispo homossexual, entre outras coisas.

A Igreja Anglicana, também chamada de Episcopal nos EUA, foi separada da Igreja Católica em 1534 pelo rei Henrique VIII, que era católico, mas que ficou ofendido porque o Papa não aceitou a nulidade do seu casamento com Catarina de Aragão para poder se casar com Ana Bolena.

A Santa Sé publicou, nesta terça-feira, 20/10/2009, uma nota informativa da Congregação para a Doutrina da Fé sobre os decretos pessoais para os anglicanos que desejam entrar em comunhão com a Igreja Católica.

Está em preparação uma Constituição Apostólica, em que a Igreja vai responder às muitas questões que foram apresentadas à Santa Sé por grupos do clero anglicano e fiéis de diversas partes do mundo que desejam se integrar à Igreja Católica.

Nesta Constituição Apostólica, o Papa Bento XVI introduz uma estrutura canônica que fornece para tal união o “Ordinário Pessoal”, que permitirá aos anglicanos entrar em comunhão plena com a Igreja católica, conservando elementos do patrimônio litúrgico e espiritual da Igreja Anglicana, que estão de acordo com a fé católica.

Em Londres, o primaz da Igreja Católica na Inglaterra e Gales, Arcebispo Vincent Gerard Nicholso, e o primaz da Comunhão Anglicana e Arcebispo de Cantuária, Rowan Williams, participaram de uma coletiva de imprensa sobre a nova estrutura da Igreja para os anglicanos.

O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada, ressalta o interesse da Congregação em responder aos pedidos dos anglicanos em diferentes partes do mundo: “Temos tentado encontrar as solicitações para a comunhão plena que veio até nós de anglicanos de diferentes partes do mundo. Com esta proposta, a Igreja quer responder às aspirações legítimas destes grupos anglicanos para a unidade plena e visível com o Bispo de Roma, sucessor de Pedro”.

“A iniciativa veio de um número de grupos diferentes de anglicanos. Declararam que compartilham a fé católica como é expressada no Catecismo da Igreja Católica e aceitam o ministério de Pedro como um legado de Cristo para a Igreja. Para eles, o tempo veio expressar esta unidade implícita na forma visível de comunhão plena”, declarou Cardeal Levada, Prefeito da Congregação da Fé do Vaticano.

“Na medida em que estas tradições expressam numa maneira distinta a fé que é assegurada em comum, elas são um presente a ser compartilhado por toda Igreja. A unidade da Igreja não exige uma uniformidade que ignora a diversidade cultural”.

“Há um Senhor, uma fé, um batismo’”. “Nossa comunhão, portanto, é fortalecida por tal diversidade legítima. Assim, estamos felizes por estes homens e mulheres trazerem suas contribuições particulares à nossa vida comum de fé”, conclui D. Levada.

É uma grande alegria e uma grande graça saber que muitos Anglicanos querem vir para a Igreja católica; é a vitória do ecumenismo tão fomentado pelos últimos Papas, buscando a união de todos os cristãos como quer Jesus Cristo: “Haverá um só Rebanho e um só Pastor”.

Fonte: Blog do Prof. Felipe Aquino
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2009/10/20/anglicanos-querem-vir-para-a-igreja-catolica/

[FORMAÇÃO] Vamos descer do monte?

Oi pessoal!

Achei esse texto muito bacana e me fez lembrar do que trabalhamos no nosso retiro, em agosto!
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Vamos descer do monte?

Monte Tabor, local da Transfiguração

Pedro ainda não tinha compreendido isso ao desejar viver com Cristo sobre a montanha. Ele reservou-te isto, Pedro, para depois da morte. Mas agora Ele mesmo diz: Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas Sofrer? (CIC§557)

Vendo o episódio da Transfiguração do Senhor, percebemos que mesmo com todo o esforço que o Senhor fez para os discípulos compreendessem o que acontecera ali, não foi muito eficaz. Pelo menos não naquele momento. Só bem depois, quando Jesus ressuscitou eles foram entender… Talvez você pense que os discípulos seriam tolos ao não perceber isso. Mas é bem assim. Se coloque no lugar deles. Traga a coisa para sua realidade. Quantas e quantas vezes em que nós estamos em momentos de céu nós não desejamos também “ficar” monte?

Você já viveu a experiência de participar de um retiro fantástico e ver que ele chegou ao fim e que é hora de voltar a vida cotidiana? Eu já. E muitas vezes. A verdade é que a vida se dá no dia a dia. As manifestações místicas que vivemos são momentos que servem para que no dia a dia não percamos o foco, não retiremos o olhar Daquele que é.

Não podemos apenas ter os pés no chão. Isso é fruto da limitação humana. Porém não podemos viver nas alturas. Nossa vida se dá quando conciliamos o céu na terra. E para isso precisamos das experiências místicas. Não perca o foco! E se perder, retome sua história e lembre-se dos momentos que você viveu no monte com o Senhor. Recorde-se de como você se sentia ali. Não é saudosismo. É fazer memória. É lembrar que o Senhor nos ama e está conosco.

É no dia a dia que precisamos encarar as lutas, os sofrimentos e as dores. Por isso o monte. Lembro de quando visitei o Mosteiro de São Bento aqui em São Paulo pela primeira vez. Na entrada da capela de Adoração ao Santíssimo Sacramento vê-se a palavra “Ora” (latim). Quando saimos da capela, na parede oposta vê-se a palavra “Labora” (trabalha). Não existe, pelo menos aqui na terra, uma pessoa que não tenha que viver essas duas dimensões: Ora et Labora (Oração e Trabalho).

E quando falo de “trabalhar” não falo apenas do seu trabalho cotidiano, da sua forma de ganhar a vida. Falo das lutas que você precisa travar para ser melhor. Daquilo que é o seu esforço. Do acordar cedo para estar com o Senhor, da forma melhor de tratar as pessoas, da sua luta contra aqueles pecadinhos que insistem em permanecer…

O monte nos faz perceber que quem rege nossa vida é Deus. Mas é no dia dia que colocamos essa máxima em prática.

(...)

Fonte: Dominus Vobiscum
http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum/2009/10/22/vamos-descer-do-monte/
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Mestre, bom é estarmos aqui, reunidos bem perto de ti,
no silêncio e na paz.
Mestre, reunidos no amor, nós viemos ao Monte Tabor
para em Ti repousar.

E nós cantaremos a mesma canção, unidos no mesmo coração.
E nós cantaremos a mesma canção, unidos no mesmo coração.

Mestre, ao sairmos daqui nós iremos teus passos
seguir com sementes nas mãos.
Mestre, nós queremos plantar o teu Reino em todo
lugar e crescer como irmãos.

E nós cantaremos a mesma canção, unidos no mesmo coração.
E nós cantaremos a mesma canção, unidos no mesmo coração.



20 de outubro de 2009

Olá Agapenses,

dia 23/10(Sexta-feira) é o ultimo dia para prestar conta das rifas da caminhada da paz, com Rosa(3274-4271/88444874) ou Laura(3274-3046/91229538). Não esqueçam de assinar o nome com o grupo atrás do canhoto.

Fiquem com Deus e nossa Senhora!!

[REFLEXÃO] A graça vem de Deus, mas a decisão é sua!


A graça vem de Deus, mas a decisão é sua! Se você está com sede não basta colocar água na boca e não engolir. Chega um momento em que é necessário engolir. Se não der um gole, você não mata sua sede. Será absolutamente inútil ter água na boca.

Com a decisão é a mesma coisa. Decidir é uma coisa totalmente pessoal. É você quem decide. Decidir amar, decidir perdoar. Decidir-se por amar, perdoar, fazer as pazes depende de você. Na hora em que se decide, o Senhor lhe dá a graça e a possibilidade.

A graça vem de Deus. Mas a decisão depende de você. A graça é acionada por sua decisão de amar, de perdoar. Para que você compreenda, explico: é como o padre na hora da Missa. Para converter o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Cristo, é necessário pronunciar as palavras da consagração: "Isto é meu Corpo... Este é o cálice do meu Sangue...". Cabe ao sacerdote pronunciar as palavras e cabe ao Espírito Santo, com Sua graça, fazer o milagre, para que se tornem presentes sobre o altar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Se o sacerdote não diz as palavras, não há como o Espírito Santo agir. Na hora em que ele pronuncia essas palavras, o Espírito Santo age e a maravilha de Deus acontece. Um milagre. Com o amor e o perdão é o mesmo: Deus entra com a graça, mas, se não há decisão, não há como a graça de Deus agir.

É claro que nenhum padre por si só é capaz de mudar a substância do pão e do vinho e nem perdoar os pecados de ninguém. Mas que beleza! Ao pronunciar as palavras, tudo muda pela ação do Espírito Santo. No amor, no perdão é o mesmo: você decide e Deus opera.

Deus o abençoe!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib
Texto Disponível em: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php?id=23874

14 de outubro de 2009

Oi Agapenses,

está acontecendo a festa de São Geraldo Majella, de 11 a 18 de Outubro, com o seguinte tema: SÃO GERALDO, MODELO DE SANTIDADE, NOS ENSINA A VIVER O EVANGELHO NA CONSTRUÇÃO DO REINO DE DEUS, no qual cada noite de festa tem os noiteiros, ou seja, uma dedicação a uma ou mais pastoral, e o nosso dia, a noite da PJ será dia 17/10 (sábado), vamos participar dessa belíssima festa, aprender com São Geraldo Majella:
"Pois, que me falta para torna-me santo? Tenho todas as ocasiões favoráveis para isso. Coragem, pois, quero me tornar santo" . São Geraldo Majella

obs.: Ir com a nossa camisa.

Nos encontramos lá!!

Fiquem com Deus e o Amor da Nossa Mãe Querida!!

8 de outubro de 2009

[FORMAÇÃO] O Papa tem as Chaves do Reino?

(...)

Para entendermos porque nos dias de hoje Bento XVI responde pela Igreja de Cristo, ou seja, a Igreja Católica Apostólica Romana, precisamos voltar no tempo, e entender a eleição de São Pedro feita pelo próprio Jesus Cristo. Tomemos a palavra de Deus em Mateus capítulo 16.

Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: No dizer do povo, quem é o Filho do Homem? Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? (Mt 16,13-15)

Perceba que a primeira pergunta (no dizer do povo quem é o Filho do homem?) fora dirigida a todos os discípulos. Então todos deram suas respostas. Mas quando a segunda pergunta fora feita, ninguém mais falou. Porque? Ora, é fácil falar o que os outros pensam. O difícil é falar o que nós pensamos. Mas ai vem a resposta de Simão (cujo nome significa caniço):

Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! (Mt 16,16)


Essa resposta, foi significativa para que Jesus desse a Pedro uma missão importante. Perceba que a partir desse momento, Jesus não se dirige mais a "todos" os Apóstolos. Ele se dirige apenas a Pedro. Tanto que fala até da sua arvore geneológica.

Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mt 16,17-19)

Perceba que nestes três versículos, Jesus muda o nome de Simão (que de Simão - Caniço - se transformou em Petrus - Pedra. Observe que Deus fez isso com muitos outros, como por exemplo Abraão), e diz que sobre esta Pedra (ou seja sobre a pessoa de Petrus) edificará a sua Igreja. Ele ainda afirma que as portas do inferno jamais prevalecerão sobre a Igreja, edificada em Petrus, e dá a Ele (e não a todos os demais) as chaves do Reino, para ligar e desligar tudo.

Irmãos, leiam novamente esse trecho do evangelho de Mateus. Perceba que num dado momento Jesus fala exclusivamente a Pedro. A promessa é feita a Pedro. Não é feita a todos. É necessário que haja alguém responsável pela sua Igreja. Para mim isso é tão claro que chega a ser absurdo qualquer tipo de contestação.

Eu sei que muitos não concordam com isso e que por isso se afastaram da Santa Igreja. Mas as coisas são como são. É muito fácil dizer que acredita em Deus e sair por ai acreditando no que convém e desacreditando no que não convém. Se eu concordo eu fico, se não abro uma igreja (com “i” minúsculo mesmo) na esquina da minha casa. Como é difícil se submeter a alguém.

Eu penso (e isso é uma opinião minha), que o fato de muitas pessoas não aceitarem a Hierarquia da Igreja não está no fato de que o argumento bíblico é contestável (leia de novo, não há o que contestar). O problema é que muitas pessoas não querem é se submeter a nada e nem a ninguém. Por isso que a Igreja ensina que a insubmissão é coisa do demônio. Parafraseando São João Evangelista: “Como obedecer a Deus que não vê, se você não obedece ao irmão que você vê?”

Muitos afirmam: Mas o Papa erra. Ele é humano.

Olha, ainda que Jesus colocasse um anjo, um ser espiritual para governar sua Igreja, tenho a absoluta certeza que ainda haveria gente para achar defeito. O ser humano tem horas que só Jesus para aguentar. (...)

O Papa por ser assistido pelo Espírito Santo, jamais erra em questões doutrinárias ou morais. O Papa só erra se ele se meter a falar de política, de futebol, de economia, ou seja, de outros assuntos que não sejam de sua alçada. Repito: Ele é infalível nas questões doutrinárias e morais. E isso não por méritos seus, mas pela ação do Espírito Santo.

Pense comigo: Quando Jesus iria permitir que algo errado fosse ligado no céu? (...) Nunca eu iria ousar pensar que Jesus permitiria tal situação! Agora, se Jesus dá a Pedro o direito de ligar ou não as coisas no céu, não seria óbvio que Ele iria de alguma forma assistir a Pedro? E depois que Pedro morresse a Igreja iria ficar a deriva?

Fonte: http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum/?p=13398


[ACONTECE NA ARQUIDICESE] Frei Ignácio Larranhaga chega à Natal

A comunidade católica recebeu ontem em Natal o Frei espanhol Ignácio Larranhaga.

Ele é o criador das Oficinas de Oração e Vida, uma ação que movimenta os fiéis em vários países.

Por onde passa, o Frei Ignácio arrasta multidões em todo o mundo.

O frei fez uma conferência ontem às 19h na Catedral Metropolitana de Natal para casais e famílias e na sexta-feira, o realizará palestra aberta ao público, com início às 15h, na catedral metropolitana.

Outras informações pelos telefones: 3218-3574.

Fonte: http://in360.globo.com/rn/noticias.php?id=3777