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15 de setembro de 2009

[15 de setembro] Nossa Senhora das Dores


Este dia 15 de setembro a Igreja dedica à Nossa Senhora das Dores, que em nossa paróquia já viemos celebrando nos últimos dias.

Segue um texto do Prof. Felipe Aquino sobre este dentre os tantos títulos que Maria recebe.
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Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. Maria está de pé (stabat) aos pés da Cruz. É o momento culminante da Redenção.

Cristo sofreu a Paixão; Maria sofreu a com-paixão.

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa”. (Jo 19,25-27)

É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do Corpo místico de Cristo, a Igreja, nascido da Cruz. Nós somos nascidos enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria.

“Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”. (Lc 2, 34-35)

“Faça-se em mim segundo a tua palavra.”

Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em cada momento de sua vida.

A Pietá de Michelangelo exprime toda a dor da Mãe.

As sete dores de Maria A devoção, que precede esta celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores de Maria narrados pelo Evangelho:

1 - a profecia do velho Simeão;
2 - a fuga para o Egito,
3 - a perda de Jesus em Jerusalém;
4 - o caminho de Jesus para o Gólgata,
5 - a crucificação e morte de Jesus;
6 - a deposição da cruz;
7 - a sepultura.

O martírio de Maria é o martírio do Redentor.

Desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre a compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais.

Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII tinham instituído a “Companhia de Maria Dolorosa”) obteve a aprovação de celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.

Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa para uma “memória”: não mais Sete Dores de Maria, mas Virgem Maria Dolorosa.

Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2009/09/14/nossa-senhora-das-dores-%E2%80%93-15-de-setembro/

15 de maio de 2009

Na Escola de Maria


A partir do dia 1º de Maio, como de costume na Igreja, veneramos com especial atenção a Virgem Maria Santíssima. E no dia 31, último dia desse mesmo mês, celebraremos a grande Festa de Pentecostes. Essas datas são significativas. O fato de o mês de Maria, que se inicia no dia 1º, encerrar-se com a Festa de Pentecostes nos indica que aRainha dos Apóstolos quer nos preparar para recebermos o Espírito Santo.

Maria viveu justamente isso. Ela experimentou antecipadamente a vinda do Espírito Santo e ensinou-nos como agir a partir da ação desse mesmo Espírito. O Pentecostes, que aconteceria somente após a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, ela o experimentou bem antes, no momento da anunciação: O Anjo lhe disse: O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com sua sombra (cf. Lucas 1,35a). E sob a ação do Paráclito colocou-se imediatamente a viver de modo intenso a missão que foi a ela confiada.

Tanto é verdade que Jesus foi o primeiro aluno dessa Escola. Pois antes de enfrentar as tentações do deserto e a partir dali começar a Sua vida pública, a missão para a qual o Pai lhe enviou, Ele foi primeiramente até João Batista para ser batizado e receber o Espírito Santo descido do céu (cf. Mateus 3-4).

Neste mês precisamos aprender com Nossa Senhora sobre a necessidade de recebermos o Espírito Santo de Deus para que consigamos cumprir a missão que é a nós confiada nesta terra. Aprendendo isso temos ainda que atentarmos para a vida da Virgem que nos mostra também como vivermos no dia-a-dia essa missão: ao receber o Espírito Santo a Santíssima Virgem não ficou em casa esperando a barriga crescer; nove meses se passarem e assim Jesus nascer. Mas ela se pôs imediatamente em prol da missão. Ela não esperou. Colocou-se a serviço. Viajou uma longa distância até a casa de sua parenta que precisava de ajuda. Lá anunciou a sua família da vinda de Jesus. Colocou seus dons em favor de Isabel. E sobretudo, levou aos outros àquela graça que havia acabado de experimentar: “Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lucas 1,41).

Pela Escola Mariana também passaram outros alunos – os discípulos de Jesus que, aos cuidados da Mãe tão zelosa, esperavam a vinda do Espírito Santo em Pentecostes. E após esse acontecimento, saíram do Cenáculo e, a exemplo de Maria, se colocaram a serviço e passaram a levar essa mesma graça aos outros. (...)

Por: Denis Duarte
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11452