25 de agosto de 2009

[FORMAÇÃO] Por que o padre não se casa?

Celibato é uma entrega total e amorosa ao Reino de Deus
Por: Padre Luizinho - Com. Canção Nova

Quando ouço alguém dizer ou mesmo me perguntar: “Por que padre não se casa?” Eu poderia repetir a pergunta de outro jeito: Por que você se casou ou por que você está solteiro? Por que você é professora ou advogado? Ou mãe de família? E assim por diante. Isso prova que toda vocação é um grande mistério entre Deus e o coração da pessoa por Ele convidada a abraçar um estado de vida. Não se esqueça que alguém pode ser feliz e realizado ou infeliz e triste pela escolha livre que fez. A vocação é assumida livremente e eu não fui obrigado a assumir o sacerdócio e o celibato.


O celibato não é uma castração nem uma proibição de casar ou outras coisas semelhantes. Celibato é uma entrega total e amorosa ao Reino de Deus e ao serviço do Seu povo. Neste estado de vida eu assumo e respondo livremente, pois a diferença não está tanto no exterior, mas está dentro de minha alma, foge de mim e de mim transborda.


Acredito que eu seja diferente somente pela escolha e pela consagração que Deus fez comigo, assim como você pode ser diferente naquilo que você é. Não posso negar: sou diferente de dentro para fora, sou consagrado, separado para ser todo de Deus, para ser todo das pessoas, da missão, da Igreja. O celibato não limita o meu amor, pelo contrário, alarga-o até o infinito; não me prende a ninguém, mas me deixa livre para todos. É um desafio, pois continuo exatamente como todo homem: com sentimentos, dificuldades e pecados também, mas eu abracei a escolha que fiz: “Estou no mundo, mas não sou do mundo, nem sou como todo o mundo”.


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Eu fui conquistado por amor e por amor continuo todos os dias deixando-me conquistar: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que escolhe a vós”. Vocação é um mistério que eu vou descobrindo todos os dias um pouco mais.


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O que diz o Catecismo da Igreja Católica [ ... ] CIC §1599: “Na Igreja latina, o sacramento da Ordem para o presbiterado normalmente é conferido apenas a candidatos que estão prontos a abraçar livremente o celibato e manifestam publicamente sua vontade de guardá-lo por amor do Reino de Deus e do serviço aos homens” (Cf. Catecismo da Igreja Católica, números 1579/1580).


O celibato não limita o meu amor, pelo contrário, alarga-o até o infinito, não me prende a ninguém, me deixa livre para todos.


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